segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ANÁLISE DOS PLANOS CINEMATOGRÁFICOS DO FILME 8 MILE

ANÁLISE DOS PLANOS CINEMATOGRÁFICOS DO FILME 8 MILE
ANALYSIS OF THE CINEMATOGRAPHIC PLANES ON THE MOVIE 8 MILE


Olivia Mamede
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
oliviamamede@hotmail.com
Sabrina Arlene
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
s-arlene@hotmail.com
Shyrlene Mendonça
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
shyrlenemendonca@hotmail.com
Suelen Silva
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
sueleen_hta@hotmail.com
Thais Freitas
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
ladythaiyz@hotmail.com

RESUMO

O objetivo desse estudo é analisar a construção do filme 8Mile: Rua das Ilusões, de Curtis Hanson, com foco nos planos cinematográficos usados. Diante dos diversos planos existentes, será feita uma análise de tais e assim identificá-los no filme. E em seguida concluir a influência causada sobre o olhar do observador.

Palavras-chave: planos, cinematográficos, eminem, 8mile, semiótica.



ABSTRACT

The aim of this study is to analyze the construction of the movie 8mile: Street of Illusions, Curtis Hanson, focusing on plans film used. Given the various existing plans, an analysis will be made of such and so identify them in the film. And then conclude the influence caused on the eye of the beholder.

Keywords: plans, cinematographic, eminem, 8mile, semiotics.




1. INTRODUÇÃO

             Neste trabalho serão analisados os planos cinematográficos que compõe o filme intitulado de 8Mile:
Rua das Ilusões, de Curtis Hanson. O filme trata-se de um enredo baseado na vida de um rapper americano, chamado Eminem, que interpreta Jimmy.
Segundo LOTMAN,
“O mundo do filme, fraccionado em planos, permite-nos isolar qualquer pormenor. O plano adquire liberdade da palavra: pode ser destacado, combinado com outros planos segundo as leis da associação e da contiguidade semânticas, e não naturais, pode empregar-se num sentido figurado, metafórico ou metonímico.” (LOTMAN, Yuri. 1978. Pg 46.)
Desta forma, o plano tem grande influência no filme, pois é ele que posiciona o olhar do espectador para o foco de cada cena, podendo ressaltar emoções. Assim, os planos podem ser classificados: quanto à distância entre a câmera e o objeto filmado, quanto à duração, quanto ao ângulo vertical, quanto ao ângulo horizontal e quanto ao movimento. Portanto, cada tipo de plano influencia em diferentes formas de interpretação das cenas mostradas no filme, e isso será analisado dentro do filme “8mile”.



2. DESENVOLVIMENTO


A história de 8Mile se passa nos subúrbios de Detroit, retratando a vida de um jovem que luta pelo sonho se tornar um rapper famoso, mas enquanto isso passa por conflitos em casa, no trabalho e nas ruas. Os planos são usados a favor dessa dramaticidade, dando uma expressão maior ao filme.

Os planos também ajudam a contar histórias dos filmes, a câmera explora o espaço cinematográfico. Como exemplifica LOTMAN,

O plano enquanto unidade discreta tem um duplo sentido. Por um lado, introduz simultaneamente a descontinuidade, a segmentação e a medida no espaço e no tempo cinematográfico.”. (LOTMAN, Yuri. 1978. Pg 46.).

Em um filme, um bom enquadramento depende de três elementos: o plano, a altura do ângulo e o lado do ângulo. Além de ser uma noção da estrutura do filme, o plano também é o principal componente do enquadramento. Basicamente, poderíamos dizer que escolher o plano é determinar qual é distância entre a câmera e o objeto que está sendo filmado, levando em consideração o tipo de lente que está sendo usado.

Determinar qual é o plano que será rodado é responsabilidade do diretor, que normalmente ouve o diretor de fotografia. Os dois têm que falar a mesma linguagem. Se eles se entenderem bem com esses três conceitos (“aberto”, “médio” e “fechado”) nada mais é necessário. Ajustes finos podem ser feitos com variantes (“um pouco mais aberto”, “um pouco mais fechado”, etc.).

A partir da composição dos planos cinematográficos vemos os signos que eles mostram. Assim possuem uma nova linguagem e registram movimentos.

Um dos elementos fundamentais do conceito de plano é a delimitação do espaço artístico. Assim, antes mesmo de definir este conceito. O mundo do filme, fraccionado em planos, permite-nos isolar qualquer pormenor. O plano adquire a liberdade da palavra: pode ser destacado, combinado com outros planos”. (LOTMAN, Yuri. 1978. Pg 47.).

Cada imagem é um signo, ou seja, possui um significado, logo ela possui uma informação e esses signos na produção cinematográfica estabelecem essas ligações cada vez mais concretas, cada unidade de textos no filme como a visual, a sonora ou gráfica se torna um elemento signo para a linguagem cinematográfica que faz a associação aos conceitos que conhecemos desde o inicio de nossas vidas, assim são exemplificados nos planos propostos para a apresentação oral.

Percebemos que assim como no filme podemos ver,

O mundo do cinema está extremamente próximo da vida. A ilusão de realidade é, como vimos, uma sua propriedade inalienável. Mas este mundo tem uma propriedade estranha: trata-se não da dá realidade completa’’. (LOTMAN, Yuri. 1978. Pg 46.)


Assim a seguir serão analisados os tipos de plano existentes e assim identificando quais se apresentam na construção do filme, destacando seus significados.
Analisando os planos quanto ao movimento no filme, nota-se que os mais utilizados são os planos fixos (onde a câmera permanece fixa sobre o tripé ou outro equipamento adequado, ainda que haja movimento interno no plano, de personagens, objetos, veículos, etc.) e os panorâmicos (onde o plano da câmera, sem se deslocar, gira sobre seu próprio eixo, horizontalmente ou verticalmente). O recurso menos utilizado é o zoom, já que se analisado de um plano geral, parece ser sempre uma mesma câmera, como se fosse apenas um observador vendo todas as cenas, tendo uma distância boa, sem a necessidade de tal recurso.


Cena no estacionamento onde temos o uso do plano fixo.

E o recurso mais notável, o que mais chamou a atenção, foi o travelling (onde a câmera se desloca, vertical ou horizontalmente, aproximando-se, afastando-se ou contornando os personagens ou objetos enquadrados) utilizado na cena inicial, onde o personagem principal encontra-se num momento de aflição/euforia no banheiro antes de subir ao palco.




Primeira cena do filme, onde o protagonista se vê em conflito com si mesmo antes de uma batalha, nesta temos o uso do recuso chamado travelling.

Em relação ao texto analisado, se compararmos o movimento dos planos com o que o texto diz, nota-se o quanto é essencial que os planos sejam fraccionados para que nos seja permitido à análise dos detalhes, como por exemplo, as emoções e as reações dos personagens. E tem-se também que, mesmo que os planos sejam separados, seguem uma linha de pensamento como se fosse uma linha temporal, fazendo com que mesmo tendo vários recursos de movimentos utilizados em uma mesma cena, não se perde o sentido.

Em relação aos planos quanto à distância entre a câmera e o objeto filmado, temos o plano geral que mostra uma paisagem ou um cenário completo, assim pode ser complicado identificar todos os personagens da cena e tem a função de tentar localizar o espectador sobre o filme e ou a próxima cena, o que realmente acontece, nesse tipo de plano que aparece no filme conseguimos notar nitidamente um ou dois personagens como na imagem abaixo.


Cena exemplificando o Plano Geral

Porém, temos também a utilização de planos como: o plano de conjunto (mostra um grupo de personagens), o plano americano (mostra um único personagem), que é um dos recursos mais enfáticos na linguagem cinematográfica. Este é um plano de corpo inteiro mais pode se aproximar chegando até a altura dos ombros, quando ele se aproxima mais é chamado de primeiro plano.


Cena exemplificando o Plano de Conjunto.

Vamos aproximando e chegamos ao plano Close-up, que enfatiza no rosto de um específico personagem, mostrando sua feição, sua emoção em determinados momentos. Aproximando mais, chegamos ao plano de detalhe, que mostra algum objeto, alguma parte do corpo separada, que precise de atenção para explicar a cena anterior ou posterior.


Cena exemplificando Close-Up.

Um dos primeiros grandes a usar esses tipos de planos, mais especificamente o Close-up foi o Griffith, a reação da sala de cinema ao ver esse tipo de plano (lógico que identificando como nos agora). Teve uma reação totalmente nova para época, ficaram assustados ao verem, um enorme rosto focado, na tela de cinema.
Sendo assim, os planos nos permitem destacar, combinar, e agrupar quais querem tipos de imagens e ou cenas no mundo cinematográfico, podendo ser posteriormente reagrupadas em vários sentidos, que são posteriormente unidos na hora da projeção.
                                                
Em planos enquanto a duração, o plano de longa duração se refere a um plano que praticamente o filme inteiro se passa naquele local, um exemplo dentro do filme esta na maioria das cenas se passa com ele e seus amigos no carro.


Cena de Longa duração do filme 8mile.

E o de curta duração é o momento mais rápido que percebemos durante a cinematografia, é como um piscar de olhos, no filme exemplificado é quando o Eminem acorda e vê sua irmã. Uma cena instantânea e rápida aos nossos olhos.


Cena de Curta duração do filme 8mile 

Os tipos de planos quanto ao ângulo horizontal são sempre utilizados nas produções cinematográficas, pois eles se tratam de como a câmera enquadra o personagem ou objeto. O plano frontal no filme está muito presente em cenas que mostra Jimmy em seus dilemas de superação.


Cena onde o protagonista dessa a casa de show depois de não conseguir participar de uma batalha.

O lateral está em cenas que Jimmy está, por exemplo, em batalhas com outros rappers ou até com sua irmã mais nova, cenas de muita emoção.



Cena de uma batalha.


Cena do protagonista com sua irmã mais nova.

O traseiro podemos perceber em cenas que o protagonista está caminhando com seus amigos discutindo sobre seus problemas, cenas onde mostra bem os locais onde a história se passa.


Cena onde o protagonista caminha e conversa com seu amigo.

O plano ¼ está presente em cenas de batalhas, onde mostra a visão que Jimmy tem para o público, passando uma noção maior ao espectador do que este poderia estar sentindo.


Cenas de uma batalha.

E por último o plano 3/4, está em cenas que mostram os personagens bem de perto, passando a emoção do momento, onde o observador possa ver bem suas expressões.


Cena da primeira batalha do filme, onde o protagonista não conseguiu participar.

Para se encerrar a análise, temos os planos quanto ao ângulo vertical. O plano vertical do tipo plongê, ou mergulhado, é um tipo de plano em que a câmera se posiciona acima do seu objeto, que é visto, portanto, em ângulo superior. Este posicionamento da câmera enquadra o ator visto de cima, o que reduz a sua altura, e portanto, é usado em várias cenas do filme 8Mile em que se tem a intenção de reduzir a força e enfatizar a inferioridade do personagem, consequentemente tornando-o mais frágil e vulnerável, como quando o personagem principal (Eminem) teme por sua apresentação antes de entrar no palco, ou quando está sob ameaça de outro personagem em alguma briga ou discussão, ou enfim, quando o personagem se apresenta sob ameaça. Em outras situações, também pode servir para revelar, à grande distância, a topografia de uma paisagem, ou uma ação que se desenvolve num plano inferior em relação à platéia, como nas cenas do palco onde ocorre as apresentações de rap.



Cena em que o protagonista passa mal antes da sua apresentação.

 

Cena de discussão em que apresenta ameaça ao personagem.

Outro tipo de plano vertical presente no filme é o contra-plongê, ou contra-picado, é o plano onde a câmera é colocada abaixo do objeto e o expectador assiste a cena num angulo de baixo para cima. Esse "ângulo baixo", também usado várias vezes durante o filme 8Mile, aumenta a estatura física da pessoa e o seu personagem é colocado em uma posição de superioridade ou dominância, como em uma das cenas onde em uma discussão, um dos personagens sobe em cima de um carro e a câmera o filma de baixo, o colocando como superior e dominante, ali naquele momento. Também pode funcionar para eliminar do quadro elementos indesejados, como outros objetos, pessoas, detalhes do cenário ou mesmo uma ação secundária, por exemplo, quando Eminem está em cima de uma casa em chamas e a câmera mostra ele de cima pra baixo, realçando a altura em que ele está, mas logo em seguida a câmera é abaixada e revela a presença de um carro que serve de apoio pra que ele pule de tal altura.


Cena do personagem em cima do carro


Cena do personagem pulando de cima da casa em chamas

3. CONCLUSÃO

Diante de tudo que foi apresentado neste trabalho concluímos que o trabalho do diretor junto com o diretor de fotografia para escolher o melhor plano para cada cena se torna essencial para o entendimento do espectador. O que foi essencial para dar a dramaticidade que a história exigia. Onde o enredo tenta mostrar a luta de um jovem rapper, que nos mostra sua luta para alcançar o sucesso, onde somente o talento sem esforço não há recompensas, Eminem no filme mostra como se tornou mais forte para conquistar seus sonhos apesar dos obstáculos.
Enfim, com a análise desses planos se entende o porquê desses planos serem divididos de diferentes formas, dos efeitos de câmera adotados e todas essas façanhas empregadas, a visão sobre o filme torna-se outra, nota-se a emoção que é transmitida através do enquadramento, foco e angulação de câmera perfeito.


REFERÊNCIAS

MACHADO, Carlos - A Profundidade de Campo. In: Introdução à Fotografia. São Paulo: Imagem Editora.

LOTMAN, Yuri. Estética e semiótica do cinema. Lisboa: Estampa. 1978. 


Plano (cinema). Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_(cinema)

Artigo Análise de Cores - EMEI Maria Pacheco Rezende

Análise de Cores - EMEI Maria Pacheco Rezende


Olivia Mamede
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
oliviamds@hotmail.com
Sabrina Arlene
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
s-arlene@hotmail.com
Shyrlene Mendonça
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
shyrlenemendonca@hotmail.com
Suelen Silva
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
sueleen_hta@hotmail.com
Thais Freitas
Graduação em Design pela Universidade Federal de Uberlândia
ladythaiyz@hotmail.com

RESUMO

Este artigo apresenta as ideias e estudos sobre a linguagem das cores no ambiente escolar, com o estudo de caso da Escola EMEI Maria Pacheco Rezende que foi visitada e obteve resultados esperados para este processo de estudo, ao desenvolver deste artigo compreendermos os significados que estas cores dão ao ambiente tanto interno quanto externo.

Palavras-chave: escola, cores, semiótica.


ABSTRACT
                                      
             This article presents the ideas and studies on the language of color in the school environment, with the case study of the School EMEI Maria Pacheco Rezende what was visited and obtained out comes for this study process, in developing this article understand the meanings that these colors give the environment both internal and external.

Keywords: school, colors, semiotics.


1. INTRODUÇÃO

            A partir dos últimos estudos de cores na semiótica obteve-se certa
relevância para a preocupação de cores no ambiente escolar, pois essas alterações definem no aprendizado dos alunos nas escolas, a partir deste embasamento neste artigo vamos apontar aspectos a serem melhorados e aspectos que atualmente satisfazem no local. A escola EMEI demonstra em seu interior a melhoria e os estudos destas cores no espaço e a desenvolver do artigo vamos conhecer estes aspectos da escola.

            Geralmente as escolas que apresentam espaços com boa qualidade podem se tornar fontes de estímulo, de aprendizados e inter-relacionamentos. A atividade lúdica (enquanto caráter de jogo, brinquedo, brincadeira e divertimento) é essencial no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil e um espaço escolar complexo e polivalente se apresenta com um agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem.


2. DESENVOLVIMENTO

Para entendermos o processo de escolha das cores, precisamos compreender a sua linguagem e seu ideal para depois ela ser aplicada ao local, então a partir destes estudos podem compreender as cores e suas saturações, brilhos e contrastes no espaço.

Segundo MAZZILLI,

“Na possibilidade de composição de cores em ambientes, a partir de sensações e significados, observou-se a propriedade enfática da cor – geralmente as mais puras e mais saturadas – contrapostas a outras que definem o plano de fundo, no qual cores enfáticas se sobrepõem. Há ainda cores leves (tonalidades pálidas); cores pesadas (tons escuros); cores etéreas (os tons pastéis e a cor da luz); cores materiais (geralmente muito saturadas e cores escuras); cores quentes (da terra e do sol: bege, areia, amarelo, laranja, e vermelho) e cores frias (do mar e do céu: azuis e verdes)”. (MAZZILLI, 2003,p. 80).

Como Mazzilli explica em seu livro a coré um dos elementos da linguagem visual que mais se destaca nos ambientes infantis. A presença da cor funciona como um identificador da dimensão lúdica do. O efeito da cor no ambiente escolar deve ser harmonioso eresultar numa gama de meios tons balanceados, mas ainda com vários “aromas” cromáticos. O objetivo é estimular o processo de conhecimento e identidade do lugar, proporcionando aos usuários (crianças e adultos) variedade e complexidade cromática suficiente e uma percepção rica eglobal do ambiente.

Tornquist apresentou que a cor nas escolas ajuda a regular o comportamento dos alunos, relacionando o seu uso à idade. Segundo ele, cores quentes e acolhedoras e a própria luz quente deve ser utilizada para pré-escolares e cores de baixa saturação e incolores devem ser usadas à medida que as crianças crescem e com isso necessitam de maior concentração. Em ambientes de recreação, cores extrovertidas são indispensáveis para expor emoções e aliviar a tensão.

Para toda a criação de cores na escola seguimos as Recomendações de cores para o ambiente escolar, segundo a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que são as seguintes:

O local deve Distribuir bem a luz no ambiente a fim de evitar a fadiga visual, adverte-se que pelo menos em grandes superfícies como paredes, devem ser evitadas cores como vermelho, excitante e violento; alaranjado; violeta; o branco neve, pois pode produzir o efeito de ofuscamento; o preto que deprime e o marrom (provoca sonolência). Em contrapartida recomenda as cores seguintes em tons pastel: amarelo, verde, azul, bege e cinza pérola;

Cores intensas devem ser usadas com parcimônia pelo seu impacto. Elas podem ser alegres em paredes de ambientes de pouca permanência como circulações verticais ou vestíbulos; As esquadrias e portas podem ter tonalidades mais fortes, e os tetos em branco por seu alto grau de reflexão da luz. Nos elementos decorativos móveis, deve ser concentrado o estímulo das cores fortes, cujo valor pedagógico seráreforçado pelo contraste com os fundos mais neutros.

           A escola EMEI Maria Pacheco Rezende opta na maioria do seu local pelas cores neutras e tons pastéis, poisneste espaço possui crianças de 09 meses a cinco anos que precisam de atenção redobrada então algumas áreas tem espaço com cores lúdicas apara a convivência das crianças e as partes de ambiente restrito possuem tons mais sóbrios e terrosos, para que as crianças entendam o espaço como área de lazer e áreas de estudos, para que futuramente elas entendam que as cores delimitam também círculos sociais dos espaços.
                                                                                            

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A cor no ambiente escolar surge como elemento auxiliar no aprendizado das crianças, devendo por tanto, ser harmoniosa e usada de forma correta para causar melhores estímulos.
Diante da escola analisada e comparando suas cores com as cores recomendadas para escolas do tipo, vemos que a escola cumpriu com várias dessas recomendações. Como, o uso intenso de cores em tonalidades leves para maior parte das superfícies verticais. E as cores intensas, que são usadas apenas em ambientes de recreação, em porcentagens dosadas e em contraste com fundos neutros.



Fachada da escola


Refeitório


Pátio


Pátio


Parquinho


Sala de aula


Exterior das salas de aula


Corredor  

A escola opta por esses tons neutros e investe as cores mais quentes e fortes para espaços que sejam menos habitados e apenas para socialização como uma forma de delimitar o espaço em áreas sociais e áreas de ambientação.



REFERÊNCIAS

TORNQUIST, Jorrit. La luz y el color del ambiente.

SANTOS, Elza. Dimensão lúdica e arquitetura: o exemplo de uma escola de educação infantil na cidade de Uberlândia.

Artigo: A Cor nas Escolas Infantis: estudos de um projeto. Das alunas AlineMacedo Queiroz, Aline Soares Côrtes, Letícia Rodrigues Valeriano eVerônica Anselmo Jorge, da Universidade Federal de Uberlândia.

Disponível em <http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/129-plano-de-acoesarticuladas-pardownload=2322:estudo-de-cores>